Fake news na propaganda: o consumidor ainda cai nessa?
por Administrador
Postado em 17 janeiro 2022 às 17:22
“Tem coisas que não tem como engolir” a resposta do consumidor ao observar imagens de publicidades fake não nega: o consumidor não é tão fácil de enganar. E tampouco vale a pena as marcas fazerem publicidades que o consumidor será enganado, mesmo que ele acredite, ele nunca mais voltará a comprar um produto que não cumpre o que prometeu.
Por outro lado, um fenômeno interessante acontece: blogueiras recomendando produtos que não funcionam. Mulheres magras, com corpos esculpidos por cirurgiões plásticos, fazendo propaganda de creme redutor, parece tão óbvio, mas nesse caso não é. Existe um gatilho de familiaridade que é acionado, seguidoras que querem ser como elas, que vêem elas usando um produto e querem aderir, o mais importante não é funcionar… é fazer o mesmo tratamento que a “influencer” faz. As influencers de fato influenciam o consumo, não dá pra negar. E hoje, atrizes, cantoras, modelos, todas estão nas redes sociais dividindo muito, ou pouco, suas vidas com seguidores, passando um padrão de intimidade, isso torna muito mais fácil que a publicidade através delas seja bem sucedida. Essa tendência está consolidada, mas até quando o consumidor vai “comprar” essas ideias se muitas vezes elas estão descoladas da realidade?!
Talvez a publicidade "fake news" esteja mesmo com os dias contados. O consumidor interage entre si, dá nota, posta em fóruns, posta nas redes. Então, no final das contas, só é enganado mesmo quem quer ser. Se chama dissonância cognitiva, mas isso é um papo longo.